31 de julho de 2012

Faculdade: que tempo bom!



Mexendo em umas pastas no computador encontrei meu TCC (Trabalho de Conclusão de Curso). Me bateu uma saudade. Foi tudo tão intenso.

Ana Carolina (minha parceira de todos os trabalhos na graduação), e eu inventamos tanta coisa pra fazer, mas fizemos cada uma delas com muito amor.

Conhecemos tanta gente, fizemos muitos contatos e acima de tudo nos despimos do nosso preconceito e o trabalho deu certo. Tiramos 10 e choro sempre ao lembrar o quanto tudo valeu a pena.

Hoje nosso TCC é usado pela imprensa local como material de consulta de dados, isso é algo que nos enche de orgulho. Um trabalho bem feito e útil que tem ajudado a cidade.

No mais, ficam as boas lembranças de um ano corrido, intenso, mas que nos ensinou muito.

Foto do Dia - Observação de Eduardo Berdu


OBSERVADOR – Num olhar, observando pessoas andando de um lado para o outro. Todas sem destinos. Será possível eu me encontrar em meio a tanta gente? Ainda não sei responder

Eduardo Berdu é um apaixonado por fotografia, tendo largado sua antiga profissão de professor e publicitário para ser fotógrafo.

Embora tenha muito o que aprender e melhorar demonstra estar no caminho certo.

Contato com o fotógrafo Eduardo Berdu pode ser feito pelo email
eduardo.berdu@gmail.com.

30 de julho de 2012

Homenagem Bodas de Diamantes



Há uma semana participei de um evento que me tocou profundamente. Fui ao aniversário de 60 anos de casados dos avós do meu namorado. Sim, Bodas de Diamante. Caramba é tempo demais né?

D.Zeti e Sr.Nenê são pessoas fantásticas, esbanjando saúde e são exemplos para qualquer um que pensa em casar um dia e constituir uma família. Problemas todas as famílias têm, mas esse casal nunca esmoreceu. Estão sempre prontos para ajudar a qualquer membro da família, seja com um conselho ou com uma bronca.

No mundo de hoje que os relacionamentos estão tão vulneráveis e que muitas pessoas não acreditam em casamento, é nesse casal que me inspiro. Respeito, confiança e lealdade são itens primordiais para a boa convivência e o sucesso dessa parceria, que claro, é regada com muito amor.

Brigas, atropelos, dificuldades fazem parte da vida, mas é muito mais fácil passar por cima de tudo isso quando temos ao nosso lado alguém que escolhemos e que acima de tudo amamos.

É só o amor que conhece o que é verdade. O resto é resto.

Viva 60 anos de casados!

Foto do Dia - A natureza reina nas lentes de Fred Crema


NATUREZA - O dia amanhece lindo para todos nós, Escolha a cor do seu dia, e tenha um dia COLORIDO. Aproveitem cada minuto dele, sorriem (Fred Crema)

A foto foi tirada pelo fotógrafo Fred Crema, em Conquista (MG). Fred Crema é ambientalista, músico, guia e publicitário, trabalha com turismo com especialidade em natureza desde 1992 e fotografa desde 1989, iniciou seus trabalhos com fotografia em estúdio com "still" e modelos, hoje o foco principal é natureza. "congelar o momento para a eternidade e mostrar o que meus olhos veem".

Fred atualmente mora em Sacramento (MG).

Contato com o fotógrafo Fred Crema pode ser feito pelo email fred@maritacaturismo.com.br ou pelos sites http://maritacaturismo.blogspot.com e/ou http://www.flickr.com/photos/fredcrema

27 de julho de 2012

Foto do Dia - Crianças de Ernani Baraldi


PÉS NO CHÃO - Com a pureza da infância, crianças são clicadas em Rifaina. Sem cores, sem sapatos, mas o brilho nos olhos e o sorriso no rosto faz toda diferença

Em termos mais sintéticos, este projeto objetiva analisar os impactos ambientais decorrentes do uso público de atrativos turísticos no Município de Rifaina (SP), fornecendo subsídios para o seu planejamento turístico.

O Município de Rifaina testemunha um incremento na atividade turística, que tem se tornado uma alternativa econômica importante, em substituição às atividades cerâmicas (fabricação de telhas, tijolos e similares) e da agricultura de várzea (arroz, feijão,milho), afetadas pelo enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jaguara (Centrais
Elétricas de Minas Gerais – CEMIG).

Contato com o fotógrafo e produtor cultural pode ser feito pelo email fotografoernani@gmail.com.

Siga os trabalhos de Ernani pelos links http://rifaina.org/site ou  http://rifainaorg.wordpress.com/

26 de julho de 2012

Entrevista da Semana é com João Carlos Borda



Formado pela PUC de Campinas, João Carlos Borda tem 47 anos e é repórter especial da EPTV de Ribeirão Preto. Jornalista há 23 anos, Borda é gaúcho e já passou por vários veículos, mas sua ligação com a televisão começou cedo.
Para ele cada pauta tem a sua particularidade. Gosta de pautas que envolvem flagrantes como tráfico de drogas.
Saiba um pouco mais sobre a carreira desse jornalista já naturalizado ribeirãopretano.

Conte-nos sobre sua trajetória no jornalismo.
Eu comecei pelo jornal do meu pai, em Uruguaiana, RS, minha terra natal. O jornal era o Correio de Notícias. Depois passei pela RBS TV, afiliada da Globo, onde fui repórter, editor e chefe de telejornalismo. Trabalhei também no principal jornal do Sul - Zero Hora. Em Campinas, na EPTV, fui assistente de chefia, supervisor, repórter 1,2,3 e de Rede. Na EPTV Ribeirão sou repórter especial.

Qual foi a pauta que mais te deu trabalho?
Cada pauta guarda a sua particularidade e, por conseguinte, desafios muito específicos. Às vezes, esse trabalho pode ser de ordem física mesmo - porque a gente cansa - ou então de uma apuração mais profunda. Creio que as matérias de denúncia exigem um olhar mais astuto e um cruzamento de informações mais aprimorado. Matérias que envolvem flagrantes, por exemplo, como tráfico de drogas, requerem uma boa dose de paciência.

Que tipo de matéria você gosta de fazer?
As ligada ao narcotráfico e crime organizado. Pesquisas científicas também me atraem bastante.

Pensa em ir embora para a capital?
Não tenho meus planos voltados para capital. Como repórter de rede, tenho meu trabalho ampliado para o Brasil inteiro e também para o mundo pela Globo Internacional. Não sei que vantagem teria na capital.

Qual é a dica que você dá aos jornalistas que queiram entrar para a reportagem de TV?
A nossa profissão é cada vez mais competitiva e acirrada por uma necessidade de aperfeiçoamento técnico e intelectual. Quem acha que da pra mostrar talento no fim de jogo, deve desistir. É preciso ter, antes de tudo, uma obstinação pela notícia, uma curiosidade febril e ver que todo o nosso esforço se esgota logo após a notícia ser dada e que recomeça no mesmo ritmo, ou seja, que a gente esta sempre querendo saber pra contar. E isso é uma bola de neve: quanto mais sei, mais quero contar pra ficar sabendo mais. E assim.. Já, viu! Rs!

Foto do Dia - Veneza por Nubia Abe


VENEZA SIM - Buscando um olhar diferente sobre uma das cidades mais fotogênicas e fotografadas do mundo. Veneza refletida na vitrine de uma loja de máscaras.

Nubia Abe é fotógrafa 24 horas. O vício é tanto que sem perceber enquadra seu olhar, mesmo quando está sem a câmera.

Com frequência sonha que está fotografando, e nesses sonhos tira fotos belíssimas. Daria tudo pra ter essas imagens na vida real. Atua em diversas áreas da fotografia e se apaixona perdidamente por todas, mas gosta especialmente de fotografar teatro, festivais, lugares feios, cidades de interior, crianças, idosos, reflexos, simplicidade, coisas bizarras e pessoas com brilho nos olhos.

Contato com a fotógrafa pode ser feito pelo email nubiaabe@hotmail.com

Para conhecer um pouco mais sobre seu trabalho acesse o link http://nubiaabe.com

25 de julho de 2012

Foto do Dia - Muleiros de Tiago Brandão


BELEZA RURAL - Muleiros durante a tradicional “Cavalgada das Águas”, promovido pela Sabesp percorreu uma longa extensão do Rio Canoas realizando o plantio de árvores e recolhendo lixo às margens do Rio

A Foto do Dia de hoje é do tão talentoso Tiago Brandão. Hoje editor de fotografia no Jornal A Cidade de Ribeirão Preto.

Contato com o fotógrafo Tiago Brandão pode ser feito pelos emails

Acompanhe o trabalho do fotógrafo pelos linkshttp://tiagobrandao.wix.com/tiagobrandao/main ouhttp://www.flickr.com/photos/tiagobrandao

24 de julho de 2012

O poder das redes sociais



Que Twitter e Facebook tem força no Brasil, isso todo mundo já sabe. Hoje quero ressaltar algo que me chamou a atenção no Twitter. Na noite de ontem, 23, uma policial militar do Rio de Janeiro morreu durante um ataque na sede da Unidade de Polícia Pacificadora (UPP) da Favela Nova Brasília, no Complexo do Alemão. Fiquei sabendo em tempo real.

Fabiana Aparecida de Souza, de 30 anos, foi atingida por um tiro no peito na noite desta segunda-feira quando estava no segundo andar da sede da UPP. Eu estava acompanhando o Twitter quando o perfil Voz da Comunidade, que possui integrantes em vários morros cariocas, postou em tempo real sobre o ataque e como estava a situação no Complexo do Alemão. Tiros, correria da polícia, moradores desesperados.

Um jornalista do Jornal Extra pedia mais informações para o perfil Voz da Comunidade. Ali era alguém que falava direto da comunidade, informando, pela rede social, o que acontecia para o mundo.

É uma pena que ainda haja lugares que não entendem e nem fazem uso das redes sociais como elas deveriam. Não sabem mensurar a força que esses canais têm no país. 

Foto do Dia - A simplicidade de Levi Fanan


SIMPLES ASSIM – Uma casa, suas rachaduras, seus degraus, suas várias cores. Simplicidade, mas cheia de amor

A foto foi feita pelo fotógrafo Levi Fanan. O profissional trabalha no Cambiant Studio em Franca. Levi Fanan tem 26 anos, mas há pouco mais de três anos se dedica a arte de fotografar.

Contato com o Levi pelo email levifanan@gmail.com.

20 de julho de 2012

Jornalistas freelancers podem trabalhar em campanha política?


ELEIÇÕES -  Na imagem eu estava trabalhando nas eleições de 2010 no Jornal Comércio da Franca 

Muitas pessoas me perguntam se é certo que um jornalista que não esteja vinculado a nenhum veículo de comunicação trabalhe em campanha política.

Durante o congresso da Abraji conversei com vários colegas de profissão sobre isso e cheguei a uma conclusão: é importante que o profissional mantenha sua base de formação. Ele vai realizar trabalhos de cunho jornalístico e não balançar bandeiras pelas ruas. Mas se for, também não há problema.

É preciso que ele tenha foco. O que vai fazer durante a campanha, quais seus objetivos, como vai se portar. Campanha política séria sempre há um ou mais jornalistas para gerenciarem e administrarem a imagem e a comunicação do (s) candidato (s) com a imprensa. 

Em cidades menores colegas de profissão criticam profissionais da comunicação que se enveredam nas campanhas, mas em grandes centros o jornalista que opta em assessorar um político é comum e não há problemas. 


O que importa é que esse é um trabalho como outro qualquer, que deve ser desenvolvido com responsabilidade e discernimento. 

Foto do Dia - Correndo com Eduardo Silveira


CORRIDA - Prova final de atletismo nos Jogos Abertos do Interior realizados em Franca no ano de 2009


Contato com o fotógrafo Eduardo Silveira pode ser feito pelo email
contato@eduardosilveira.com.br ou pelo site http://www.eduardosilveira.com.br.  

19 de julho de 2012

Foto do Dia - Arte de Eduardo Berdu


TRANSPARENTE – Um laço, um braço. Na imagem de Eduardo Berdu capta a arte da lavadeira em torceu uma roupa dependurada no varal  

Eduardo Berdu é um apaixonado por fotografia, tendo largado sua antiga profissão de professor e publicitário para ser fotógrafo.

Embora tenha muito o que aprender e melhorar demonstra estar no caminho certo.

Contato com o fotógrafo Eduardo Berdu pode ser feito pelo email
eduardo.berdu@gmail.com

Entrevista da semana é com o jornalista Ricardo Mello



TRAGÉDIA - Ricardo Mello na época em que estava na TV Record do Rio na cobertura da tragédia por conta da chuva em Teresópolis  

Com 36 anos Ricardo Mello é de Ituverava, mas se considera francano. É jornalista desde os 17, muito tempo antes de se formar. Fez história pela Unesp Franca, e depois, jornalismo na Universidade de Franca.

Atualmente morando no Rio de Janeiro é editor de texto na Globo Rio. Já fez coberturas em favelas, tiroteios, esportes e cotidiano. Pensa em um dia voltar para o interior, mas ainda é cedo para deixar de lado seu sonho: trabalhar com documentários.

Veja mais o que o jornalista fala sobre carreira, sonhos e como foi parar na TV.

Conte-nos sobre sua trajetória no jornalismo.
Comecei fazendo meu próprio jornalzinho, ao lado de um amigo. Chamava-se Intercâmbio. Ele logo nos levou a sermos convidados pelo saudoso Anselmo, que era dono do Anglo, a fazer um jornal com os estudantes da escola. De lá fui para a Revista Atual, já extinta. Depois não parei mais. Trabalhei em rádio, na assessoria de imprensa da Prefeitura de Franca, na Fundação Mário de Andrade. Ao mesmo tempo escrevia para uma outra revista, onde fiquei por quatro anos. Foi nesse período que fiz minha faculdade de jornalismo, na Unifran. Ao fim da graduação me tornei gerente de Marketing da Unimed Franca.

Como foi parar na TV?
Me infiltrei na festa de lançamento da Nova TV, onde não conhecia praticamente ninguém. Me apresentei, na cara de pau, para os responsáveis pelo programa Bola Rolando (na época, apresentado pelo Marcelo Bianconi, hoje comentarista esportivo da Rede TV). Conversamos um pouco e ele me convidou para ser repórter do programa. E lá fui eu. Fazia as reportagens, editava em casa mesmo, no meu computador, levada em DVD para a emissora e lá eu coordenava o programa, que era ao vivo. Com a saída do Bianconi, assumi, meio de surpresa, a apresentação do programa. Aí o trabalho se multiplicou. Eu fazia quatro a cinco vts por semana, editava os gols da rodada, as artes com tabelas de classificação. Dava um total de 12 a 14 vts por semana, além de apresentar, ao vivo, sem tp, sem ponto eletrônico, sem nada. Para saber que já podia chamar o vt, alguém colocava no vidro um papel indicando que podia chamar a matéria, e eu chamava. Foi um período incrível, de muito aprendizado. Recebemos praticamente dos os grandes nomes do esporte de Franca nesse período. Do basquete ao Futebol, passando até pelas corridas hípicas. O programa tinha grande audiência, apesar de ser na TV a Cabo. Depois de um tempo passamos a fazer as transmissões dos jogos do Franca Basquete no Pedrocão. Eu fazia reportagem de quadra.

Mas como foi parar na TV aberta?
Dali recebi um convite e fui para a Record em Campos, RJ, e de lá vim para a TV TEM, afiliada Globo que cobre a metade oeste do Estado de SP. Depois ainda passei pela InterTV (Cabo Frio, RJ) e fui para a EPTV Ribeirão, onde fiquei por dois anos. Foi o período mais feliz da minha vida. Estava de volta na minha região, fazendo o que mais gosto no principal veículo de comunicação. Realizei o grande sonho da minha vida, que era fazer parte do time do programa Terra da Gente, e fiz reportagens em lugares incríveis. Dali surgiu um novo desafio, ser reporter de rede da TV Record. Fui para São José do Rio Preto e, apenas seis meses depois, transferido para o Rio de Janeiro, onde estou até hoje. Há pouco tempo mudei de casa novamente, e estou na Globo Rio, trabalhando como editor de texto.

Qual foi a pauta que mais te deu trabalho?
Não sei apontar uma que tenha dado mais trabalho, mas sim as que me deram mais prazer. Tenho muito orgulho de alguns trabalhos que fiz. Reportagens de comportamento, principalmente. Uma matéria sobre música clássica, que fiz na TV TEM está entre as minhas preferidas (http://youtu.be/GlF0aRR9Vso). Tem uma outra reportagem que também me orgulha muito, feita na Globo SP. Íamos fazer apenas uma nota coberta sobre um desfile de moda no Elevado Minhocão (http://youtu.be/2tpJFXErma0). Mas voltamos com uma reportagem completa para o Bom Dia SP muito divertida. Mas o que considero o melhor trabalho da minha vida, além do Terra da Gente, foi a reportagem que abriu a série de especiais pelos 30 anos da EPTV (http://youtu.be/nYefaDPdzMM). Foi muito desafiador. Recebemos a encomenda de falar sobre 30 anos, sem foco específico. Tínhamos que fazer uma reportagem sobre o tempo. As ideias foram surgindo aos poucos e fomos produzindo e gravando. O trabalho todo durou uma semana, com direito a toda a estrutura possível cedida pela emissora. Os próprios colegas a consideraram uma das 3 melhores reportagens da série, que tinha mais de 60 ao todo. Tenho muito orgulho dela.

Que tipo de matéria você gosta de fazer?
Gosto de esporte e comportamento. Já fiz de tudo, mas minha preferência é por estas editorias. Sou um brincalhão por natureza, e adoro jogar com as palavras. Não gosto muito de assuntos que deixam as pessoas tristes, já temos motivos demais pra isso. É claro que o noticiário policial, político e até a cobertura de tragédias tem uma função importante, informando e ajudando a formar o senso crítico.

Morando no Rio atualmente, você cobre tiroteios em favelas? Já cobriu alguma vez?
Muitas vezes. Já corri de bala traçante pra caramba, com colete à prova de balas e tudo. Estive em algumas coberturas muito importantes aqui no RJ. Cobri os ataques dos bandidos e a posterior ocupação policial do Complexo do Alemão. Estive no meio de vários tiroteios entre polícia e bandidos. Também cobri a ocupação da Rocinha, para a implantação da UPP, que foi um pouco mais tranquila. Cobri a visita do Obama ao Rio também, as eleições presidenciais. Como era repórter do Fala Brasil no Rio, fiz muitas pautas de grande repercussão nacional. Durante 10 dias cobri a tragédia das chuvas na Região Serrana do Rio, várias delas sem dormir, impressionado com as cenas tristes que presenciei. Foi o cenário mais terrível que já vi na vida. Tenho muita história e estou vivo pra contar, graças a Deus!

Pensa em voltar para o interior?
Penso, logo existo! Mas hoje estou com outro foco. Estou começando a trabalhar com documentários, até participei de um para a RTP de Portugal, e gostei muito. Estou com alguns projetos próprios em pleno desenvolvimento nessa área, e investindo muito nisso. E sabemos que o Rio de Janeiro é o melhor lugar para quem quer entrar para o mundo do cinema, por isso continuo aqui. Mas o interior é o que eu sou, né? É a minha essência. Pretendo, sim, voltar a viver no interior e em SP, de onde sinto muita saudade. Gostaria de criar condições para, mesmo longe dos grandes centros, continuar fazendo o que amo com o mesmo nível de qualidade. Este será o dia em que vou comprar minha casinha e voltar.

Qual é a dica que você dá aos jornalistas que queiram entrar para a reportagem de TV?
Tem que ter cara de pau e formar sua própria rede de relacionamentos. TV é um ambiente muito fechado, cheio de indicações e dificuldades. Eu, particularmente, nunca fui indicado para nenhum dos meus empregos em televisão, mas sei que sou a exceção da exceção. Tem que correr atrás, ligar, visitar, mostrar trabalhos, e não ter medo do desafio. TV é completamente diferente de todas as áreas do jornalismo. Aqui é preciso mais do que apenas tomar conhecimento dos fatos para levar ao telespectador. Você precisa presenciar o fato, gravar, ter as imagens, senão não vale. É mais difícil fazer TV, mas é mais prazeroso, também. Além de falar para muita gente, ela faz rir e faz chorar como nenhum outro veículo de comunicação é capaz de fazer. Sugiro nunca deixar de assistir ao Jornal Nacional, porque ele é o resumo de todas as formas de se fazer telejornalismo, nas diferentes regiões desse Brasilzão. Assista grave, refaça os textos do repórter, imagine-se fazendo uma passagem diferente. Ali está uma grande escola prática. Tenho 19 anos de carreira, e passei os primeiros 10 no impresso. Sempre quis vir para a TV, mas nunca conseguia. Por uma ironia do destino, só deu certo quando eu já estava desistindo. Não deixo mais o audiovisual. Se amanhã não estiver mais em uma emissora de TV, vou estar no cinema, fazendo documentários. Quando esse bichinho pica a gente, não tem mais cura!

18 de julho de 2012

Foto do Dia - Fotógrafo estreante por aqui


BELEZA ESCULTURAL – Na imagem a beleza da Igreja estilo neo-gótico em Uberaba (MG)

Foto tirada pelo fotógrafo estreante aqui no Blog da Ana Luiza, Fred Crema.

Contato com o fotógrafo Fred Crema pode ser feito pelo email
fred@maritacaturismo.com.br.


Entrevista ‘tete-à-tete’


POLÍCIA - Nessa foto eu estava entrevistando um PM por conta de um corpo encontrado no Jardim Aeroporto 3 em 2012

Por conta da correria nas redações, muitas entrevistas são feitas por telefone. Dessa forma perde-se o contato com os entrevistados que muitas vezes enriquece a matéria.

Sempre gostei de perguntar e principalmente de estar com as pessoas. Essa oportunidade de estar com diversas pessoas, de diferentes classes sociais, diferentes locais é tão bom para a matéria quanto para o repórter que anota gestos, trejeitos e outras características dos entrevistados.

Sempre que houver a oportunidade de entrevistar pessoalmente o repórter deve preferir essa opção, afinal ele, o leitor e o entrevistado só têm a ganhar. 

17 de julho de 2012

Foto do Dia - Água da fonte de Láisa Alves



 BELEZA – A fotografia é da fonte de água na Praça Nossa Senhora da Conceição, no Centro de Franca. A foto foi tirada em um dia de verão em 2011. A imagem é da fotógrafa Láisa Alves.

A fotógrafa Láisa Alves, tem 22 anos e começou sua carreira aos 18 quando começou a se dedicar a  área de fotografia através de dicas de grandes amigos fotógrafos, livros, internet  e principalmente através da  prática onde surgiram as  oportunidades em baladas.

Sua paixão e foco na área se refletem ao fotojornalismo contando com fotografias expressivas e diferenciadas.

Atualmente está se dedicando ao seu site, onde em breve todos poderão acompanhar o seu trabalho.

Contato com a fotógrafa Láisa Alves pode ser feito pelo email alveslaisa@hotmail.com


O que aprendi com o Congresso da Abraji


OFICINA - Na foto eu estava assistindo a palestra Voz das Comunidades com Bruno Garcez (Globo News) e Erick Brêtas (TV Globo)

Tem muito colegas me perguntando o que aprendi no Congresso da Abraji. Por este motivo estou escrevendo esse texto de hoje, para passar aos leitores sejam jornalistas ou não um pouco desse universo congressista.

Foram inúmeras oficinas. Somadas todas que eu fiz totalizaram 18 horas de trocas de conhecimentos e muito aprendizado. Uma das oficinas que mais me deixou surpresa foi a do Roberto Cabrini. Ele é bem diferente do que imaginava. Um cara centrado, humilde e acima de tudo consciente do que é a carreira jornalística.

Outra oficina que me chamou atenção foi a dos produtores ‘sem rosto’ da Rede Globo Eduardo Faustini e Tyndaro Menezes, do qual eu sou fã, sobre o uso de câmera oculta em pautas investigativas. Uma das matérias que Eduardo Faustini produziu foi veiculada no Fantástico sobre o golpe nas licitações para serviços de um hospital no Rio de Janeiro. Muito se falou depois dessa matéria que ganhou muitos desdobramentos.

Foi bacana saber como funciona a instalação das câmeras e a empresa que quer um trabalho investigativo de boa qualidade precisa investir.

Por último a oficina sobre jornalismo popular também me ensinou bastante. Foi discutido o crescimento de jornais com preços populares, como surgiram e qual a linguagem usada nesse tipo de veículo. Aprendi que emergente classe C é a bola da vez e que esses jornais são o maior filão para esse público.

Outras oficinas foram muito produtivas como a Cobertura Policial e a Voz das Comunidades. Discussões sobre a postura do jornalista esteja ele em grandes centros ou em cidades menores. É possível fazer um bom jornalismo em qualquer lugar, só depende do profissional. 

16 de julho de 2012

Jornalistas do Acre, Rio Grande do Sul e interior de SP juntas no Congresso da Abraji


ENFIM AMIGAS - Agnes Cavalcante, do Acre, eu de Franca (SP) e Juliana Bevilaqua do Rio Grande do Sul 


Ir para o 7º Congresso Internacional de Jornalismo Investigativo da Abraji não foi simplesmente ir somente participar de discussões sobre a profissão com grandes nomes do jornalismo nacional e internacional. Ir a São Paulo teve um sabor especial para Juliana Bevilaqua, Agnes Cavalcante e Ana Luiza Silva. O motivo? Não nos conhecíamos e nem conhecíamos a cidade.

Por conta de um twett no Twitter nós três começamos a conversar sobre o congresso e as reais possibilidades de ficarmos hospedadas no mesmo local. Os dias foram passando e quando tivemos que, enfim, fechar com o hotel, decidimos então ficar no mesmo quarto.

Para que nós pudéssemos nos encontrar, assim que cheguei à capital, via aeroporto de Campinas, fui direto para Congonhas, pois lá foi o local em que as meninas, Juliana do Rio Grande do Sul e Agnes do Acre, desembarcaram.

Esperando por elas, vi alguns famosos como Daniele Suzuki e Thiago Leifert. Quando enfim, elas chegaram, em voos diferentes, rumamos para o hotel.

A saga foi interessantíssima, pois além de nos conhecermos pessoalmente estávamos ainda conhecendo São Paulo. Descobrimos coisas bem legais, conversamos com taxistas, conhecemos gente de vários lugares do Brasil, crescemos como pessoas e como profissionais.

Nós trocamos figurinhas sobre a profissão, soubemos como a realidade em cada um dos lugares de onde viemos e discutimos como o jornalismo é feito nas empresas e como as empresas fazem para melhorá-lo ou piorá-lo.

A melhor parte foi que tudo deu certo, do começo ao fim da viagem. Com a bagagem de conhecimento ainda maior, nos tornamos amigas e grandes colegas de profissão.

O Twitter foi o responsável pelo sucesso da viagem que só nos trás boas lembranças. 

13 de julho de 2012

Foto do Dia - O olhar fatal da fotógrafa Nubia Abe


OLHAR FATAL – A fotógrafa captou uma bela de uma olhada na 16ª Parada do Orgulho LGBT em São Paulo

Nubia Abe é fotógrafa 24 horas. O vício é tanto que sem perceber enquadra seu olhar, mesmo quando está sem a câmera.

Com frequência sonha que está fotografando, e nesses sonhos tira fotos belíssimas. Daria tudo pra ter essas imagens na vida real. Atua em diversas áreas da fotografia e se apaixona perdidamente por todas, mas gosta especialmente de fotografar teatro, festivais, lugares feios, cidades de interior, crianças, idosos, reflexos, simplicidade, coisas bizarras e pessoas com brilho nos olhos.

Contato com a fotógrafa pode ser feito pelo email nubiaabe@hotmail.com

Para conhecer um pouco mais sobre seu trabalho acesse o link http://nubiaabe.com 

12 de julho de 2012

Foto do Dia - Eduardo Berdu e suas lentes


LÁ NO ALTO - Homem é visto trabalhando sob o telhado de uma construção 

Eduardo Berdu é um apaixonado por fotografia, tendo largado sua antiga profissão de professor e publicitário para ser fotógrafo. 

Sem focos definidos suas fotos passam pelo abstrato, reflexos, shows e fotos arquitetônicas. 

Contato com o fotógrafo Eduardo Berdu pode ser feito pelo email eduardo.berdu@gmail.com


11 de julho de 2012

Treminhões invadem estradas em alta da safra


No ano passado fiz uma matéria sobre os treminhões canavieiros nas rodovias e vicinais na região de Franca, interior de São Paulo. Sugeri a pauta porque sempre que pego a estrada na época da safra da cana de açúcar tenho que exercer a minha paciência e redobrar a atenção.

Longos e lentos, os treminhões estão por toda parte onde há usinas de açúcar a álcool. Nos últimos dias as estradas da região contabilizaram graves acidentes envolvendo esses veículos com carros de passeio. Com mortes inclusive.

Abaixo está o arquivo da matéria para que vocês possam ler. E fica a dica para que tenham mais atenção onde esses treminhões circulam. 



Foto do Dia - A arte de Eduardo Silveira


 ARTE - Espetáculo de dança durante a Virada Cultural de 2011

A Foto do Dia é do fotógrafo Eduardo de Carvalho. Graduado em jornalismo tem experiência nas áreas de fotojornalismo, fotografia esportiva, fotodocumentarismo e fotografia de palco.

Contatos com o fotógrafo Eduardo Silveira podem ser feitos pelo email
contato@eduardosilveira.com.br ou pelo site http://www.eduardosilveira.com.br.  

10 de julho de 2012

Foto do Dia é do fotógrafo Tiago Brandão



PRISÃO - Detento na antiga Cadeia Pública do Jardim Guanabara em Franca (SP) durante uma revista minuciosa da Polícia Civil

A Foto do Dia de hoje é do tão talentoso Tiago Brandão. Hoje editor de fotografia no Jornal A Cidade de Ribeirão Preto.

Contato com o fotógrafo Tiago Brandão pode ser feito pelos emails

TV para aparecer?


BRINCADEIRA - Imagem feita em 2010, época em que fazia estágio na TV Record de Franca 

O registro de hoje é mais um desabafo.

Muitas pessoas desinformadas acham que trabalhar em TV é sinônimo de glamour e de aparecer na telinha. Enganam-se. Para fazer um telejornal há muito mais gente envolvida do que se pensa.

Para o repórter fazer uma matéria, antes um produtor ‘produziu’ a pauta; antes que o telejornal vá ao ar, editores de texto e de imagens trabalham contra o tempo para colocar o melhor na tela da TV. Além de contabilizar cada segundo dos VTs para que não ultrapasse o tempo do telejornal.

Depois que aflorou a minha paixão pela produção de telejornais eu sempre ouço a seguinte pergunta: mas você não vai aparecer na TV?

Respondendo aos curiosos, apesar de ser comunicadora sou muito tímida e aparecer no vídeo não é muito a minha praia. Brinco bastante faço um vídeo aqui outro ali, mas nada sério. Produção de TV é mais instigante para uma jornalista com o perfil como o meu: ansiosa e dinâmica e elétrica.

9 de julho de 2012

Foto do Dia - A alegria de Ernani Baraldi


ALEGRIA - Foto de Ernani Baraldi - acervo de pesquisas para o roteiro do Documentário Rifaina re(descobrindo) uma cidade, projeto Rifaina.org


Para alegrar essa segunda-feira, feriado no Estado de São Paulo a Foto do Dia não precisa descrição. O sorriso já dá um up na nossa semana né. Essa imagem faz parte do Projeto Rifaina.org, encabeçado por Ernani Baraldi, que busca contribuir para a identificação dos impactos do uso público em atrativos turísticos do Município de Rifaina (SP), com a geração de conhecimento que possibilite subsidiar as ações de planejamento turístico, tais como: incremento do turismo sustentável, diminuição da degradação ambiental, monitoramento efetivo da atividade, programas de educação ambiental e de divulgação turística e formação de recursos humanos, entre outras.


Em termos mais sintéticos, este projeto objetiva analisar os impactos ambientais decorrentes do uso público de atrativos turísticos no Município de Rifaina (SP), fornecendo subsídios para o seu planejamento turístico.

O Município de Rifaina testemunha um incremento na atividade turística, que tem se tornado uma alternativa econômica importante, em substituição às atividades cerâmicas (fabricação de telhas, tijolos e similares) e da agricultura de várzea (arroz, feijão,milho), afetadas pelo enchimento do reservatório da Usina Hidrelétrica de Jaguara (Centrais Elétricas de Minas Gerais – CEMIG).

Contato com o fotógrafo e produtor cultural pode ser feito pelo email fotografoernani@gmail.com.

Siga os trabalhos de Ernani pelos links http://rifaina.org/site ou  http://rifainaorg.wordpress.com/

6 de julho de 2012

Foto do Dia - Arte abstrata de Eduardo Berdu



SIMPLES – O fotógrafo se intitula abstrato e suas imagens já falam por si só. É só curtir

Eduardo Berdu é um apaixonado por fotografia, tendo largado sua antiga profissão de professor e publicitário para fotógrafo, embora seja uma paixão recente, com um apenas ano tem se dedicado todos os dias em um aprendizado eterno na arte de fotografar.

Sem focos definidos suas fotos passam pelo abstrato, reflexos, shows e fotos arquitetônicas.

Embora tenha muito o que aprender e melhorar demonstra estar no caminho certo.

5 de julho de 2012

Entrevista da Semana - Repórter investigativo Giovani Grizotti

 SIGILO - É só assim que ele pode aparecer

O Blog da Ana Luiza de hoje estreia a editoria Entrevista da Semana. O jornalista entrevistado trabalha na afiliada da Rede Globo, RBSTV, no sul do país. Jornalista há 17 anos, Giovani Grizotti é um repórter diferente do que estamos acostumados a ver. Por fazer pautas de cunho investigativo, Giovani não mostra seu rosto. Está presente apenas no Twitter e só quem trabalha com ele sabe sua identidade.

Grizotti faz reportagens especiais também para o Fantástico. A última grande reportagem do repórter foi ao ar há duas semanas no dominical, sobre as fraudes em concursos públicos.

Hoje com 39 anos, Giovani formou-se na PUC do Rio Grande do Sul. Saiba um pouco mais sobre a trajetória desse profissional admirado por suas pautas relevantes e investigativas. Confira a entrevista que ele concedeu ao Blog da Ana Luiza:

Qual é sua trajetória profissional? Começou onde? Passou por quais empresas?
Comecei como colunista do Jornal de Capão, em Capão da Canoa, RS. Depois, trabalhei na Rádio Horizonte. Em 1996, passei a atuar na Rádio Gaúcha e desde 2001, na RBSTV.

Como são produzidas as pautas investigativas que você faz?
A maioria parte de denúncias recebidas por telespectadores. Quando percebo que começam a se acumular informações sobre um mesmo tema, passo a investir no assunto. Entro em contato com as pessoas, busco mais detalhes. No caso de uma grande reportagem, opto por tentar filmar os envolvidos com uma câmera escondida. Se tiver a ver com órgão público, me faço passar por assessor de alguma prefeitura ou câmara. Depois, no caso de reportagens nacionais, buscamos exemplos em vários estados, entramos em contatos com testemunhas, buscamos documentos. E colocamos o material no ar.

As sugestões partem de você?
Parte dos telespectadores, mas a percepção do que é mais importante, do que deve ser apurado, parte de mim. Preciso estar atento a tudo. Quando percebo que um fato criminoso está se repetindo várias vezes, aí invisto no assunto.


Por que você não pode aparecer nas matérias?
Primeiro por uma questão de estratégia: se eu mostrar o rosto, vou ser reconhecido na hora de fazer os flagrantes. A questão da segurança também conta.


Qual a dica que você dá aos jornalistas iniciantes que queiram trilhar o caminho do jornalismo investigativo?
É preciso gostar muito, ser apaixonado mesmo em descobrir coisas. E ser curioso. Claro, é preciso ainda uma dose de coragem e saber que a sua privacidade vai ficar um pouco comprometida. Nada de fotos com amigos, cuidados redobrados no trânsito, em locais públicos, enfim, ficar sempre antenado.


Imagem: Revista Press