Formado pela PUC de Campinas, João Carlos
Borda tem 47 anos e é repórter especial da EPTV de Ribeirão Preto. Jornalista
há 23 anos, Borda é gaúcho e já passou por vários veículos, mas sua ligação com
a televisão começou cedo.
Para ele cada pauta tem a sua
particularidade. Gosta de pautas que envolvem flagrantes como tráfico de
drogas.
Saiba um pouco mais sobre a carreira desse
jornalista já naturalizado ribeirãopretano.
Conte-nos
sobre sua trajetória no jornalismo.
Eu comecei pelo jornal do meu pai, em
Uruguaiana, RS, minha terra natal. O jornal era o Correio de Notícias. Depois
passei pela RBS TV, afiliada da Globo, onde fui repórter, editor e chefe de
telejornalismo. Trabalhei também no principal jornal do Sul - Zero Hora. Em
Campinas, na EPTV, fui assistente de chefia, supervisor, repórter 1,2,3 e de
Rede. Na EPTV Ribeirão sou repórter especial.
Qual foi a pauta que mais te deu trabalho?
Cada pauta guarda a sua particularidade e,
por conseguinte, desafios muito específicos. Às vezes, esse trabalho pode ser
de ordem física mesmo - porque a gente cansa - ou então de uma apuração mais
profunda. Creio que as matérias de denúncia exigem um olhar mais astuto e um
cruzamento de informações mais aprimorado. Matérias que envolvem flagrantes,
por exemplo, como tráfico de drogas, requerem uma boa dose de paciência.
Que tipo de matéria você gosta de fazer?
As ligada ao narcotráfico e crime organizado.
Pesquisas científicas também me atraem bastante.
Pensa em ir embora para a capital?
Não tenho meus planos voltados para capital.
Como repórter de rede, tenho meu trabalho ampliado para o Brasil inteiro e
também para o mundo pela Globo Internacional. Não sei que vantagem teria na
capital.
Qual é a dica que você dá aos jornalistas que
queiram entrar para a reportagem de TV?
A nossa profissão é cada vez mais competitiva
e acirrada por uma necessidade de aperfeiçoamento técnico e intelectual. Quem
acha que da pra mostrar talento no fim de jogo, deve desistir. É preciso ter,
antes de tudo, uma obstinação pela notícia, uma curiosidade febril e ver que
todo o nosso esforço se esgota logo após a notícia ser dada e que recomeça no
mesmo ritmo, ou seja, que a gente esta sempre querendo saber pra contar. E isso
é uma bola de neve: quanto mais sei, mais quero contar pra ficar sabendo mais.
E assim.. Já, viu! Rs!
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