OFICINA - Na foto eu estava assistindo a palestra Voz das Comunidades com Bruno Garcez (Globo News) e Erick Brêtas (TV Globo)
Tem muito colegas me perguntando o que aprendi no Congresso
da Abraji. Por este motivo estou escrevendo esse texto de hoje, para passar aos
leitores sejam jornalistas ou não um pouco desse universo congressista.
Foram inúmeras oficinas. Somadas todas que eu fiz
totalizaram 18 horas de trocas de conhecimentos e muito aprendizado. Uma das
oficinas que mais me deixou surpresa foi a do Roberto Cabrini. Ele é bem diferente
do que imaginava. Um cara centrado, humilde e acima de tudo consciente do que é
a carreira jornalística.
Outra oficina que me chamou atenção foi a dos produtores ‘sem
rosto’ da Rede Globo Eduardo Faustini e Tyndaro Menezes, do qual eu sou fã,
sobre o uso de câmera oculta em pautas investigativas. Uma das matérias que
Eduardo Faustini produziu foi veiculada no Fantástico sobre o golpe nas licitações
para serviços de um hospital no Rio de Janeiro. Muito se falou depois dessa
matéria que ganhou muitos desdobramentos.
Foi bacana saber como funciona a instalação das câmeras e
a empresa que quer um trabalho investigativo de boa qualidade precisa investir.
Por último a oficina sobre jornalismo popular também me
ensinou bastante. Foi discutido o crescimento de jornais com preços populares,
como surgiram e qual a linguagem usada nesse tipo de veículo. Aprendi que
emergente classe C é a bola da vez e que esses jornais são o maior filão para
esse público.
Outras oficinas foram muito produtivas como a Cobertura
Policial e a Voz das Comunidades. Discussões sobre a postura do jornalista
esteja ele em grandes centros ou em cidades menores. É possível fazer um bom
jornalismo em qualquer lugar, só depende do profissional.
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