Juntos - Marco e eu na redação do Jornal Comércio da Franca
Tem gente que acha que por
já morar junto com o namorado ou marido, dividir horas também no trabalho é
arriscado para a relação. Tive a experiência de trabalhar por um ano e três
meses com meu namorado no jornal Comércio da Franca e achei enriquecedor.
Durante as horas de trabalho
nós nos mantivemos como bons colegas de profissão. Sem exposição e brincadeiras
quase raras. Um ajudando o outro seja com números de telefone ou até elaborando
melhor os textos. Dessa forma encontramos equilíbrio e por já termos uma
relação estável e nada recente, os outros colegas também nos respeitavam muito.
Muitas vezes ao chegar em
casa o nosso grande assunto era sim o trabalho. O que fizemos naquele dia, se deu
certo, a alegria de ter encontrado um entrevistado bacana ou a infelicidade de
ter feito uma matéria triste.
Não tivemos problemas em
estar no mesmo local de trabalho, mas tivemos que combinar alguns pontos para
que nosso namoro não fosse prejudicado. Por exemplo, falar de trabalho só na
hora do almoço e no trajeto da empresa para casa. Ao chegar em casa o assunto
era qualquer outro, menos sobre trabalho.
E assim deu certo até eu me
desligar da empresa. Depois da minha saída tudo voltou como era antes. Discutir
sobre jornalismo, sobre matérias que vimos na televisão ou que lemos em jornais
e sites. Essa é uma das vantagens de namorar alguém que faz a mesma coisa que
eu. Afinal ele entende minhas angústias, minhas dúvidas e alegrias da
profissão.
Ter com quem conversar sobre
o que eu escolhi para a minha vida vai muito além do que apenas dividir o mesmo
local de trabalho. Por isso acho que dá muito certo!
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