Assistam o vídeo - Para jornalistas sensacionalistas isso ai é um prato cheio
Uma matéria veiculada
no programa policial Brasil Urgente da Band Bahia no início dessa semana causou
indignação em jornalistas daquele estado e do resto do país. O jovem suspeito
de ter roubado e estuprado uma mulher foi entrevistado pela repórter Mirella
Cunha. No vídeo, o jovem assume o assalto, mas quando
diz que não houve estupro, a repórter afirma ele “queria estuprar”.
Na
sequência da matéria, o jovem nega várias vezes o crime e pede para a vítima
fazer o exame para provar sua inocência. Confuso, ele solicita que façam o
exame de "próstata" em vez de corpo de delito. A repórter insiste com
o suspeito para que ela, repetidas vezes, fale o nome do exame errado. Com isso
a repórter ainda ri e debocha do suspeito. Mirella Cunha ainda chama o detido
de estuprador e tira sarro pelo fato dele não saber ao certo para que serve o
exame.
Apesar de ser suspeito por
ter praticado dois crimes contra a mesma vítima e por se confundir com o nome
do exame, a repórter foi antiética, abusiva e acima de tudo irresponsável por
rechaçar o entrevistado esquecendo qual é a sua real função ali: noticiar o
fato, independente de qualquer coisa.
Jornalistas baianos
publicaram uma carta aberta onde repudiam ações como a da repórter Mirella
Cunha e pedem aos órgãos competentes que acompanhem o
caso e garantam que o acusado tenha seus direitos garantidos e seja julgado com
imparcialidade. Registro aqui também o meu repúdio.
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