Policiais militares estão sendo mortos. Ninguém vai falar nada?

Não sou do tipo que defende suas ideias até o fim e nem gosto de compartilhar a minha opinião sobre assuntos polêmicos. Mas quem me conhece sabe o quanto eu gosto de pautas policiais e é por isso que escrevo esse texto. 

Mais um policial militar foi executado dentro de um supermercado no Capão Redondo, zona sul de São Paulo, na noite desta quinta-feira (21). Ele estava de folga e havia acabado de pagar suas compras quando três homens entraram no estabelecimento e atiraram com o PM.

Mesmo baleado o policial de 40 anos conseguiu atirar em um dos três criminosos. Os dois morreram no hospital. Os outros dois suspeitos fugiram.

Ainda na zona sul, outro policial foi morto nesta madrugada. O crime aconteceu na Avenida Prefeito Paulo Lauro, na região do Grajaú. O policial foi baleado e chegou a ser levado para um pronto-socorro da região, mas não resistiu aos ferimentos.

Também na quinta-feira (21), outro militar foi morto enquanto dava aula de jiu-jítsu, na região da Vila Formosa. Dos 15 tiros que foram disparados, oito atingiram o policial, que morreu a caminho do hospital.

Duas bases da Polícia Militar (uma em Itaquera e outra m São Matheus) foram alvo de disparos. Nos últimos dias. Ninguém ficou ferido.

Com os casos recentes, chega a 34 o número de policiais militares mortos no estado de São Paulo em 2012. Cinco enquanto trabalhavam e 29 enquanto estavam de folga. O Governo ainda não se pronunciou à respeito. 

Com o número cada vez mais crescente de assassinatos de militares, a grande imprensa paulistana afirma que isso é ação de uma facção que atua nos presídios de São Paulo. Mas enquanto as autoridades não fazem nada para coibir ou para descobrir, mais profissionais da segurança são mortos. 


Estamos falando só na capital paulista. Se a moda pega no interior como será?